domingo, 13 de abril de 2014

MÃE DE PRIMEIRA VIAGEM - TURBILHÃO DE EMOÇÕES


Sempre sonhei em ser mãe. Esperei em Deus durante 8 anos pela chegada do meu filho. Sabia que esta tarefa não seria fácil, só não imaginei que vivesse um turbilhão de emoções em tão pouco tempo. Acho que é por isso que as mães de primeira viagem estão sempre com as emoções à flor da pele. É muita mudança em um espaço de tempo tão curto!!! Eu amo ser mãe, é doce, intenso e pleno, mas também requer coragem e determinação. O sentimento de medo e culpa estão sempre presentes. Medo de errar, perder, não estar no caminho certo e culpa por não conseguir obter um resultado esperado, ou seja, por estar errando. Nestes quase sete meses de vida do meu filho já amadureci muito. Como não sou novinha, pensei que teria maturidade suficiente. LÊDO ENGANO!!! Só aprendemos a ser mãe na prática. Me senti extremamente insegura, apelei para informações em livros, inclusive um ótimo chamado “Bebê manual do proprietário” que aconselha de forma lúdica algumas questões até o primeiro ano de vida; além da internet (sempre com cautela), parentes e amigos. Toda ajuda foi e é bem vinda. Graças a Deus tenho muito apoio. É importante dizer que amo a evolução e o crescimento do meu filho, as caretinhas, o balbuciar, seu soninho, o sorriso, o gargalhar, o mexer das mãozinhas e pezinhos e agora as tentativas de engatinhar e sentar. Tudo lindooo!!! Por outro lado, o que mais me assustou neste período, além da icterícia, cólicas, engasgos, intestino preso, noites sem dormir e a primeira gripe, que são coisas que muitas mães passam, foi a internação do meu filho aos dois meses de vida, com suspeita de ‘invaginação intestinal” oriunda da vacina do rotavírus. Nem sabia que isso existia. Quase morri de preocupação, meu filho ficou internado por quatro dias e teve diarréia com presença de sangue por mais de 30 dias. Por misericórdia divina, a suspeita não foi confirmada. Pesquisei e descobri que a invaginação intestinal é uma forma grave de obstrução do intestino, (sendo causa de internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias após a aplicação da vacina), na qual um segmento do intestino invagina sobre outro segmento, localizado mais distalmente, causando obstrução intestinal e compressão vascular da alça invaginada. Nestes casos, o tratamento pode ser conservador, no entanto, em algumas situações, o tratamento cirúrgico é indicado. Em outras palavras, eu poderia perder o meu filho tão amado se a situação se agravasse. Sempre fui favorável as vacinas, mas descobri que esta vacina é recente, data de 2006, e que muitas mães já enfrentaram as consequências da mesma em seus filhos, alguns até indo a óbito. Sei que o meu filho teve as duas outras doses suspensas. Entrei em contato com o Centro de Vigilância Epidemiológica e eles me mandaram observar por 42 dias. Além disso, a orientação dos centros de vacinação é que ela não seja aplicada de forma nenhuma fora dos prazos, pois aumenta o risco de invaginação intestinal. Nunca entendi o porquê desta consequência tão grave, por um atraso na sua aplicação. O que não ocorreu no caso do meu filho, já que a vacina foi aplicada no período certo. Não estou aqui para fazer campanha contra a vacina, mas acredito que este tipo de risco não deveria existir. Até porque a vacina não é eficaz em 100% dos casos. Será que vale a pena correr o risco?!? Bem, só posso dizer que ser mãe de primeira viagem traz muitas descobertas gostosas e experiências maravilhosas, mas também traz consigo momentos em que devemos ter toda coragem e vontade de lutar. Costumo dizer que ser mãe é amar infinitamente alguém mais que a mim mesma, já que não hesitaria, nem por um segundo, em dar minha vida se preciso fosse. 

Lussandra Martins de Godoi.



Para Duvidas sobre a vacina Clique aqui BEPA

Sem comentários: